Ateus/agnósticos conversos

Vinicius Dias
26 min readJan 28, 2019

--

Conheci o trabalho de Fábio Salgado, ex-protestante e ex-agnóstico, e fiquei encantado. Tem 33 anos, é mestre em filosofia, tendo passado pela graduação de matemática e física. Afirma saber ler em 10 idiomas e faz um trabalho sensacional de apologética católica, refutando os principais erros protestantes.

Um de seus grandes trabalhos é a lista de ex-protestantes conversos ao catolicismo com livros publicados. Atualmente a lista com mais de 500 autores e é frequentemente atualizada (lembro-me que quando comecei a lê-la, contava com aproximadamente 350 autores).

Fábio é uma pessoa bastante criteriosa, lembro-me que uma vez dei por falta de Jacques Maritain e ele me disse que não há dados confiáveis o bastante sobre seu passado protestante.

Também vemos seu rigor em seu primeiro texto: “ Eu sempre tive um pé atrás com relação a pessoas que alegam ser ‘ex’ alguma coisa. Quando era agnóstico, o que mais me indignava era ouvir relatos de cristãos que se diziam ex-ateus e que, na verdade, não eram ateus coisíssima nenhuma. Um exemplo claro é o C. S. Lewis. Ele diz-se ‘ex-ateu’ nos seus livros, mas, pelos próprios relatos dele, fica claro que ele sabia absolutamente nada sobre o Ateísmo.”

Sinceramente discordo um pouco do rigor de Fábio (nesse caso do Lewis sobretudo), mas o fato é que isso traz uma credibilidade imensa ao seu trabalho. Meu sonho é se tornar o Fábio Salgado do Ateísmo. Com 23 anos, tenho 10 anos para tentar imitar o grande defensor do catolicismo contra os ataques protestantes.

Tomei a decisão, então, de montar uma lista de ex-ateus e agnósticos conversos ao catolicismo.

Diferente da lista de Fábio, pretendo deixar uma breve biografia sobre cada converso.

Fiquem de olho neste texto, pois vou atualizá-lo constantemente. Também aceito críticas para melhorar a lista e torná-la mais bem fundada.

Lista de Ateus/agnósticos conversos ao catolicismo

Boa parte dessa lista se funda no livro “Os convertidos do Século XX” de Lelotte, livro que estou escaneando.

Do número 1 ao 20 creio ter bastante segurança em cada autor citado, com exceção apenas de de Gramsci e Girard. Há relatos de um padre que disse que Gramsci teria se sacramentado no final de sua vida, contudo, não deixa de ser um caso controverso. Quanto a Girard, o autor não acreditava em Deus e sua pesquisa o conduziu a defender as escrituras. Não se sabe exatamente se frequentava à missa e se morreu sacramentado. Sua doutrina contém pontos questionáveis quanto à fé, devido ao seu propósito de jamais dar palpites em questão de teologia, supostamente em fidelidade a sua pesquisa sociológica. O francês, contudo, aparentemente negou a existência de demônios. De qualquer forma, presumimos benevolamente e, pois, presumimos a sua fé. Ademais, de todo mundo é um descrente que passou a ser crente. De qualquer forma, era um descrente que passou a acreditar em Deus, mas não temos 100% de certeza de seu catolicismo.

Sobre os highlights desta lista, temos dois santos: Santa Teresa Benedita da Cruz, São Charles de Foucauld. Temos também quatro prêmios nobel: Alexis Carrel, Sigrid Undset, Czesław Miłosz e Jon Fosse.

1- Santa Teresa Benedita da Cruz

2-São Charles de Foucauld

3-Edward Feser

4- Jacques Maritain

5- Raïssa Maritain

6-Alexis Carrel

7-Paul Claudel

8-Evelyn Waugh

9-Charles Péguy

10-Alasdair Macintyre

11-Chesterton

12- Gustavo Corção

13- Mortimer Adler

14- Jacques Rivière

15- Antonio Gramsci

16- Maurice Baring

17 — Thomas Merton

18- Gabriel Marcel

19- Charles du Bos

20 — René Girard

21- Ernest Psichari

22 — Carlos Nougué

O professor Nougué revelou seu passado de ateu na aula 75 da Escola Tomista para citar a importância das artes para abrir caminho à fé.

23-Malcolm Muggeridge

24-Bill Hayden

Sua história contada aqui no Logos Apologética.

25- John C. Wright

Sua história aqui em inglês.

26- Bernard Nathanson

Fonte

27-Takashi Nagai

Fonte

28-Jordán Bruno Genta

“ Neste contexto, os tomistas Jordán Bruno Genta e Carlos Sacheri são exemplos notáveis do que seja o trabalho filosófico, para um católico: Genta, quando jovem, foi um marxista considerado como “grande promessa do ateísmo cultural argentino”,[grifos meus] até converter-se a certa altura de sua trajetória intelectual e, depois disto, transformar-se no grande acicate da homicida ideologia comunista na Argentina, no plano das idéias, assim como do liberalismo — essa hidra de mil cabeças que rosna contra a Santa Madre Igreja há tempos, sob variadas formas e em distintas frentes de ação, algumas das quais levadas a cabo, nos últimos 200 anos, por grupos esotéricos ou secretos os mais doidos que se possa imaginar. Tentaram suborná-lo com o oferecimento de cátedras fora do país, mas Genta não se deixou levar por cantos de sereia e promessas de sucesso profissional, preferindo ficar na Argentina e combater.”

Retirado de Contra os Impugnantes.

29- Ariano Suassuna

“ Estamos diante de um menino sertanejo que queria ser palhaço do circo e fez do circo a metáfora que comanda sua cosmovisão, de um rapaz educado calvinista no Recife e que se fez agnóstico e se converteu católico por causa da sua esposa e porque sentia falta de uma Compadecida junto do seu Deus.”

Fonte

30- Simone Weil

“Weil was born into a secular household and raised in ‘complete agnosticism’.As a teenager, she considered the existence of God for herself and decided nothing could be known either way”

Fonte

31- Alceu Amoroso Lima

“Na presente dissertação procuramos fundamentar a conversão de Alceu Amoroso Lima (1893–1983), o Tristão de Athayde, ao Catolicismo, incluindo o fato como primordial em sua trajetória espiritual. Alceu foi considerado por muitos autores como o leigo de maior influência no contexto católico brasileiro. Saindo de um agnosticismo que alimentava sua disponibilidade, Alceu Amoroso Lima vai vivendo transformações íntimas até 1919, quando dá início a uma troca epistolar com Jackson de Figueiredo Martins, recém-convertido ao catolicismo. Dentro desse contexto, Padre Leonel Franca e Dom Sebastião Leme também se destacam. Buscamos desvelar o calvário espiritual e as crises existenciais vividas por Amoroso Lima, marcadamente entre os anos de 1924 e 1928, período em que a correspondência com o amigo Jackson se intensifica e, onde acreditamos, Alceu tenha extraído a energia e a convicção para abraçar definitivamente a fé.”

Fonte:

32 — Leah Libresco Sargeant

“ Segundo o site ACI Digital (04/05/2017), Leah Libresco Sargeant, que era uma conhecida blogueira ateia, se converteu em 2012 ao catolicismo depois de desafiar os seus leitores a apresentar uma resposta intelectualmente rigorosa e espiritualmente gratificante às suas perguntas sobre a vida.”

Fonte

33-Fabrice Hadjadj

“ De família judia da esquerda radical, ele era ateu, niilista,comunista e só queria atacar a Igreja. Hoje, o professor francês Fabrice Hadjadj é um dos mais renomados pensadores católicos do mundo, depois de ter atravessado um longo processo de conversão.”

Fonte

35- Daniel-Rops

“Daniel-Rops, who had been brought up a Roman Catholic, had by the 1920s become an agnostic.”

“ In the 1930s he returned to the Catholic Church, having come to feel that, in spite of the shortcomings of Christians, it was only through Christianity that the technological age could be reconciled with humanity’s inner needs.[1]

Fonte

36-Claude Tresmontant

Né dans une famille athée, il a trouvé par hasard [un exemplaire de l’évangile chrétien], vers l’âge de 17 ans, ce qui l’a passionné. Approfondissant sa quête, il est devenu chrétien, d’abord protestant avant de se tourner vers le catholicisme. Il a étudié la philosophie, appris le grec, le latin et l’hébreu, et s’est intéressé aux sciences, notamment aux sciences de l’univers, et à la métaphysique.

Fonte

37-Jackson de Figueiredo

Obtive a informação do Instituto Jackson de Figueiredo.

38- Gabriel Garcia Morente

39-Salvador Dalí

Poisé, o famoso surrealista também é ex-ateu converso ao catolicismo. há inúmeros relatos na internet sobre a conversão de Dali. Também se diz muito que a fase final de sua vida é bastante ignorada, sendo retratado constantemente como um niilista subversivo.

https://www.post-gazette.com/ae/art-architecture/2017/04/19/Salvador-Dali-surrealism-faith-Robert-Keffer-Catholic/stories/201704190006

https://www.theadvocate.com/baton_rouge/entertainment_life/arts/article_813a8414-839d-11e8-98ae-1b60ec7ffafa.html

Na minha lista, a condição é ser escritor. Apesar do lado pouco famoso, Dali também já escreveu algumas coisas, tornando-se elegível para estar aqui:

“ His other, nonfictional literary works include The Secret Life of Salvador Dalí (1942), Diary of a Genius (1952–63), and Oui: The Paranoid-Critical Revolution (1927–33).”

No sua biografia wiki em inglês também se relata a sua conversão:

“ Dali’s religious views were a matter of interest. In interviews Dali revealed his mysticism. In his later years, while still remaining a Roman Catholic, Dalí also claimed to be an agnostic.[146] In his 1942 autobiography The Secret Life of Salvador Dali, he sums up his life story with an impassioned defense of the Catholic Church and religion in general. In one passage he states “I believe, above all, in the real and unfathomable force of the philosophic Catholicism of France and in that of the militant Catholicism of Spain.””

Há algumas obras religiosas dentro de toda sua composição. Algumas pode parecem blasfemas, mas outras possuem transmitem certa piedade:

Madonna surrealista? É possível conciliar com a piedade?
Particularmente, gosto desta. Cristo Crucificado sobre o mundo. A perspectiva retrata certa vertigem de Nosso Senhor, representando um pouco de seu sofrimento.

Apesar de certa heterodoxia, pois apreciava a teologia de Chardin, para o propósito da lista é bom. Certamente o caso deixará a muitos impressionados.

40-Avery Robert Dulles

“ Famoso era seu Pai, o conhecido Secretário de Estado norte-americano do pós-guerra, de 1953 a 1959, John Foster Dulles. Avery Robert Dulles nasceu em 1918 e, seguindo a praxe dos jovens estudiosos americanos de classe alta, ingressou com dezoito anos na Universidade de Harvard.”

“ De família presbiteriana, Avery era naquela altura um ateu convicto mas, como muito estudioso e ávido de cultura, começou a ler com grande interesse Agostinho de Hipona, Tomás de Aquino e outros grandes mestres do pensamento católico. Declarou depois: “Quanto mais eu refletia, mais me convencia que a doutrina católica era consistente e sublime”.”

“ Autor de mais de 700 artigos teológicos, escreveu 22 livros. Em 1994 foi signatário do Documento “Evangélicos e católicos juntos”.

Avery Dulles, já venerando sacerdote com 83 anos, foi criado Cardeal por São João Paulo 2º no Concistório de 2001, último de seu pontificado. Em 19 de abril de 2008, o Papa Bento 16 o recebeu em audiência particular, durante sua visita aos Estados Unidos.

Veio a falecer em 12 de dezembro de 2008, com a fama de convertido sincero, sábio e santo.”

41- Holly Ordway

42-Kevin Vost

43-Ronda Chervin

44-Devin Rose

Livros:

45-Jennifer Fulwiler

Livros:

46-Paul Bourget

https://en.wikipedia.org/wiki/Paul_Bourget

47 — Ernst Friedrich Schumacher

As a young man, Schumacher was a dedicated atheist, but his later rejection of materialist, capitalist, agnostic modernity was paralleled by a growing fascination with religion.[10][11] He developed an interest in Buddhism, but beginning in the late 1950s, Catholicism heavily influenced his thinking. He noted the similarities between his own economic views and the teaching of papal encyclicals on socio-economic issues, from Leo XIII’s “Rerum novarum” to Pope John XXIII’s Mater et magistra, as well as with the distributism supported by the Catholic thinkers G. K. Chesterton, Hilaire Belloc and Vincent McNabb. Philosophically, he absorbed much of Thomism, which provided an objective system in contrast to what he saw as the self-centered subjectivism and relativism of modern philosophy and society.[12] He also was greatly interested in the tradition of Christian mysticism and read deeply such writers as St. Teresa of Avila and Thomas Merton. These were all interests that he shared with his friend, the Catholic writer Christopher Derrick. In 1971, he converted to Catholicism.[13]

48-Alphonse Marie Ratisbonne

49-Bella Dodd

Ex-partidária do partido comunista se converte com ajuda do Venerável Fulton Sheen.

Escreve “The School of Darkness”, recém-traduzido para o Brasil sob o título de Escola das Trevas. Confira na livraria do Bernardo:

https://livrariadobernardo.com/escola-das-trevas--o-registro-de-uma-vida-e-de-um-conflito-entre-duas-crencas

“here, she received an A.B., developed an interest in social issues, and drifted into agnosticism. In her senior year, she became president of the student council.”

https://en.wikipedia.org/wiki/Bella_Dodd

50- Kiko Argüello

“Durante su época como estudiante universitario frecuentó entornos marxistas y ateos. Ha contado repetidamente que no encontró la solución a sus problemas existenciales ni en su familia ni en el ambiente culto, universitario, existencialista y antifranquista del convulso período de los años cincuenta y principio de los sesenta del siglo XX hasta que se convirtió tras sentir dentro de él la certeza de que Dios existía. Necesitado que se vio de una formación seria cristiana acudió a Cursillos de Cristiandad donde se quitó sus prejucios contra la Iglesia y se formó como catequista. Estudió Bellas Artes en la Real Academia de Bellas Artes de San Fernando, en Madrid. En 1959, recibió el Premio Nacional Juvenil de Pintura.6"

Apesar de ser pintor, lançou dois livros.

https://es.wikipedia.org/wiki/Kiko_Arg%C3%BCello

51 — Claude McKay

“nunca tive qualquer experiência religiosa, pois meu irmão me educou fora de toda religião. Conhecia perfeitamente bem a Bíblia, mas era como ler um livro filosófico ou histórico, e na minha adolescência caí sob a influência do inglês agnóstico que me enviou à América para receber uma educação superior. EU costumava ter grande fé no agnosticismo, até que veio a Primeira Guerra mundial, quando os agnósticos ou racionalistas alemães e ingleses perderam toda lucidez, tornando-se nacionalistas raivosos que se denunciavam mutuamente.”

“Se aceito os católicos em um país cristão é simplesmente porque acredito de todo coração que a Igreja Católica é a igreja tradicional e verdadeira e que os católicos são superiores a quaisquer protestantes em termos de força e unidade religiosa.”

“Acredito realmente que o mundo antigo e medieval tinha um maravilhoso ativo do qual hoje carecemos, nos dias em que um Papa romano, com a autoridade de Jesus, podia dizer ao governante obstinado: Pare! Pois o que você está a fazer é contrário à vontade divina”

Citações tiradas do livro Libido Dominandi de Michael Jones.

52 — Andrea Bocelli

Esse nome é surpreendente por vários motivos, mas o principal deles por ser cego. Mesmo assim, o cantor tem uma biografia escrita e por isso pode entrar em nossa lista.

https://www.amazon.com.br/musica-del-silenzio-Andrea-Bocelli/dp/8851115311

Ajoelhado em Fátima.

53 — Joseph Pearce

“Marcus welcomes returning guest, author and former agnostic Joseph Pearce to discuss his conversion to the Catholic Church”.

54- Robert Novak

“Raised in secular Jewish culture, Novak lived seven decades as an agnostic.[60] He briefly attended Unitarian and then Methodist services at the behest of his first and second wives, but he was not interested in either faith. He particularly disliked the Methodists’ anti-Vietnam War position. Novak was introduced to Catholicism in the early 1980s when his friend Jeffrey Bell, a Republican political consultant and former Reagan aide, gave him some books on the Catholic faith. At that time, Novak had nearly died from spinal meningitis.[4]

Novak’s wife, Geraldine, began regular churchgoing in the early 1990s and eventually settled on St Patrick’s Catholic Church, Washington, D.C. One day she persuaded Novak, who had not attended religious services for nearly 30 years, to join her at Mass. The celebrant was Fr. Peter Vaghi, whom he had known before Vaghi switched from politics to the priesthood. Novak then started to go to Mass regularly and decided to convert a few years later.”

55 — Giuseppe Ungaretti

“He abandoned Christianity and became an atheist. It was not until 1928 that he returned to the Catholic faith.”

56 — Ernst Jünger

“Jünger came from an atheist family and did not have any belief in God before his conversion to Roman Catholicism.[39] A year before his death, Jünger was received into the Catholic Church and began to receive the Sacraments.[40][41].”

https://en.wikipedia.org/wiki/Ernst_J%C3%BCnger

57 — Kaya Oakes

“In her memoir, Radical Reinvention: An Unlikely Return to the Catholic Church, published by Counterpoint in June 2012, Oakes, who had been raised Catholic, recounts how, after years of proudly calling herself an atheist and despite her frustration with Catholic conservatism, she returned to the Catholic faith.[16]

58 — Francisco Razzo

Lançou dois livros. Contra o aborto e A imaginação totalitária, ambos pela editora Record.

59- Jefferson Milani

Meu amigo no facebook que já lançou livros, é ex-ateu convertido ao catolicismo.

Vinicius Dias

vem catalogando, com bastante seriedade, uma lista de escritores ateus/agnósticos que se converteram ao catolicismo.

Pelo que conheço do Vinícius, é um trabalho realmente sério e aberto a críticas.

Bem diferente do que vivenciei quando eu era ateu: avisei Daniel Sottomaior, líder da extinta Sociedade Terra Redonda, de que Carl Sagan era agnóstico e que, portanto, não deveria figurar na lista de ateus. Elenquei citações de diversos livros e entrevistas dele para demonstrar, e fui solenemente xingado.

A quem interessar, segue o artigo:

Já lançou três livros, que estão disponíveis pela Amazon.

Causa das causas — Face a face

Vida incerta em linhas tortas

Marcela — Vida em terceira pessoa

https://www.amazon.com.br/Vida-incerta-em-linhas-tortas-ebook/dp/B07Y45256R/ref=as_li_ss_tl?ref=pf_ov_at_pdctrvw_dp&linkCode=sl1&tag=danilobezer0b-20&linkId=c125b5ba2eb6c7c4a5646c2963d7c40b&language=pt_BR&fbclid=IwAR0h2zyiTYAeEYWgFRQK3Za339wu1lpIiN9hfxcu3Uxn77uZdoTXjTA4FDU

60- Dr. Ricardo Castañon

Médico ex-ateu que se converteu ao estudar milagres eucarísticos:

Uma palestra sobre milagres eucarísticos.

61- Enzeo Emmanuel

https://www.amazon.com.br/Importante-Felicidade-Relativismo-Contempor%C3%A2neo-Outros/dp/6599446302

62- Gabrielle Carey

“Carey was born in Sydney and was raised in an atheist, humanist household. While in Ireland in the mid-1980s, she converted to the Catholic faith, becoming convinced of the importance of spirituality in everyday life. After a year in Ireland she left and for several years lived in a small village in Mexico, returning to Australia in the early 1990s.”

Fonte

63-Marshall McLuhan

Had I not encountered Chesterton I would have remained agnostic for many years at least. Chesterton did not convince me of religious faith, but he prevented my despair from becoming a habit or hardening into misanthropy. He opened my eyes to European culture and encouraged me to know it more closely. He taught me the reasons for all that in me was simply blind anger and misery.

Fonte

64 — Michael Symmons Roberts

Symmons Roberts’ family was passively secular, but in his early teens he became a thoroughgoing atheist. When he gained a place at Oxford, this led him to change his course to Theology and philosophy, and his college to a Christian one, simply so that he could talk believers out of their faith. But things did not go according to plan: “As university went on I got deeply into philosophy — and the philosophy completely undermined my atheism, by making me realize that there was no overarching objectivity, no Dawkinsian bedrock of common sense if you strip everything away. I realized that atheism was just as culturally conditioned as being a Catholic.”[1]

The Oxford way of teaching, with its deconstructing, analytical approach, proved fatal, he says, to his assumption as “a naively dogmatic young atheist … that atheism is exactly the same as ‘common sense’ or objectivity. I’m not saying that in psychological terms we can’t be objective. I just mean that there is no framework of thought that can be completely objective. I have exactly the same problem with unquestioning religious dogmatism.”[1]

A convert to Roman Catholicism, Symmons Roberts has been described by Jeanette Winterson as “a religious poet for a secular age”, and by Les Murray as “a poet for the new chastened, unenforcing age of faith that has just dawned”. Miguel Cullen described his “ millimetric adjective, the air-tight, wool-swaddled image, and that child’s forensic perception, (that) he never grew out of”.[2] Alan Brownjohn wrote that his “religious poems … seem designed for an age of doubt and DNA”.[3] Although rooted in the English lyric tradition, his work draws on the language of science (especially genetics and genomics), theology and philosophy.

Fonte

65- Michael O’Brien

As a youth, he was agnostic, leaning towards atheism, until his conversion to Catholicism when he was 21. He began to draw and paint shortly after, and had a successful gallery exhibition. Five years later, at the urging of his wife, he began to turn his artwork towards religious subjects. In 1994, at the age of 46, he began to write.[1]

Fonte

66 — Giovanni Papini

Passò da una posizione all’altra su più fronti, sempre insoddisfatto e inquieto ma convinto, si convertì dall’anticlericalismo e dall’ateismo accesi, compresa un’ammirazione per Max Stirner e Nietzsche, al cattolicesimo con punte di eterodossia alternata da intransigenza;

Fonte

67-Sigrid Undset

Both Undset’s parents were atheists and, although, in accord with the norm of the day, she and her two younger sisters were baptised and with their mother regularly attended the local Lutheran church, the milieu in which they were raised was a thoroughly secular one.[8] Undset spent much of her life as an agnostic, but marriage and the outbreak of the First World War were to change her attitudes. During those difficult years she experienced a crisis of faith, almost imperceptible at first, then increasingly strong. The crisis led her from clear agnostic skepticism, by way of painful uneasiness about the ethical decline of the age, towards Christianity.

Ganhadora do prêmio nobel de literatura de 1928.

Fonte

68-Léon Bloy

After an agnostic and unhappy youth[2] in which he cultivated an intense hatred for the Catholic Church and its teaching,[1] his father found him a job in Paris, where he went in 1864. In December 1868, he met the aging Catholic author Barbey d’Aurevilly, who lived opposite him in rue Rousselet and who became his mentor. Shortly afterwards, he underwent a dramatic religious conversion.

Fonte

69- Karl Stern

“As a teenager he sought to re-engage with the Jewish faith, and began attending an Orthodox synagogue, but he soon became an atheist Zionist.

In 1943, after much soul-searching, and ultimately influenced by encounters with Jacques Maritain and Dorothy Day, Stern converted to Christianity and was baptized as a Roman Catholic.”

Fonte

70- Henri Ghéon

“Durante vinte anos, Ghéon iria viver sem Deus e sem necessidade de Deus. Tendo estudado em Paris, voltou a estabelecer-se na cidade natal.”

Ghéon dizendo para si na missa de corpo presente de sua mãe:
“Ó Deus, não existes, não podes existir se me arrebataste minha mãe!”

Retirados de “Convertidos do século XX” de Lelotte.

“Mais la Première Guerre mondiale va changer l’orientation de sa vie et, en partie, de sa carrière. Engagé comme médecin sur le front de Belgique, il recouvre la foi catholique à Noël 1915. Foi dont il devient un fervent défenseur. L’Homme né de la guerre, pour reprendre le titre donné au récit de sa conversion, va désormais mettre son art au service de Dieu et de l’apostolat. Il devient tertiaire de l’ordre dominicain en 1922 et prend comme nom de religieux, frère Pierre-Dominique, prénom de son ami Dupouey qui hâta sa conversion.”

Fonte

71-Alojz Rebula

“During this period, Rebula re-embraced Catholicism, after having turned to vitalist agnosticism in his teenage years, due partially to the influence of Friedrich Nietzsche and Slovene modernist authors such as Oton Župančič.”

Fonte

72- René Schwob

“René Schwob est un auteur sur lequel nous ne sommes, quasiment, renseignés que par ses propres livres. Parmi ces derniers, c’est son autobiographie spirituelle, Moi, juif, livre posthume, dédiée à Paul Claudel, et Jacques et Raïssa Maritain, qui nous livre le plus précisément son cheminement et ses intentions. On y remarquera plusieurs occurrences du mot « mystère ». Dès la notice initiale de cet ouvrage, curieusement intitulée « Note sur le mort » (celui du « livre posthume » — mais nous ne sommes qu’en 1928), le juif agnostique qu’il était indiqué que ce qui l’a attiré vers le catholicisme était précisément le « mystère »”

Fonte

“Responde à sua mãe, que o convidava ao jejum do Yom Kippour: ‘não tenho fé e não jejuarei’”.

Fonte: Convertidos do século XX — II

73 — André Frossard

“Seus pais o criaram como ateu, mas aos 20 anos de idade se converteu à religião católica romana depois de ter uma visão sobre “um mundo distinto, de um resplendor e uma densidade que aproximam o nosso às sombras frágeis dos sonhos incompletos”. Foi batizado em 8 de julho de 1935, na Chapelle des Religieuses de l’Adoration.”

Fonte

74 — Dawn Eden

“In October 1999, Eden, by then an agnostic, had what she describes in The Thrill of the Chaste as a “born-again experience.” Transformed into a “committed Christian,” she gradually left the world of rock journalism. Her last music-business job was handling PR for the World Trade Center’s oldies concert series in the summer of 2001.”

Fonte

“In 1999, Goldstein had a “born-again” experience that led her to become a Protestant Christian.[8] In 2006, she was received into the Roman Catholic Church.[9]

Fonte

75 —Alice Thomas Ellis

Thomas Ellis was educated at Bangor Grammar School and then entered the Liverpool School of Art. A member of the Church of Humanity, Ellis converted to Catholicism at age 19. She then dropped out of art school and spent six months in a convent. However, after she suffered a slipped disc, the religious order expelled her as unable to do physical labour.[2]

Observação: A Igreja “Church of Humanity” é uma igreja baseada no positivismo de Augusto Comte e é, portanto, ateísta.

Fonte

76- Ignace Lepp

According to his book Atheism in Our Time, Lepp was an atheist and Marxist for many years and claimed to have occupied important positions in the communist party with whom he later became very disillusioned. He then converted to Roman Catholicism and was ordained a priest in 1941. He wrote many non-fiction books including some about atheism, religion, and later psychiatry, as he was a psychologist and psychoanalyst.

Fonte

77- Mary Karr

A third memoir, Lit: A Memoir, which she says details “my journey from blackbelt sinner and lifelong agnostic to unlikely Catholic,”[6] came out in November 2009. The memoir describes Karr’s time as an alcoholic and the salvation she found in her conversion to Catholicism. She describes herself as a cafeteria Catholic.[7]

Fonte

78-Czesław Miłosz

“Though raised Catholic, Miłosz as a young man came to adopt a “scientific, atheistic position mostly”, though he later returned to the Catholic faith.[

Ganhador do prêmio nobel de literatura em 1980

Fonte

79-Svetlana Alliluyeva

Isso mesmo! A filha de Stalin. Obviamente cresceu como ateia devido ao ódio antirreligioso do pai. Segundo o livro “Ateus convertidos” de Felipe Aquino, a primeira vez que cogitou apelar a Deus foi aos 36 anos de idade, quando seu filho estava muito doente. Converteu-se à fé ortodoxa de seu pai, mas depois de ir para os Estados Unidos, converteu-se à fé católica.

Fonte: Ateus convertidos de Felipe Aquino

She read books by authors such as Raissa Maritain. In Cambridge on 13 December 1982, the feast of Saint Lucy of Syracuse, Alliluyeva converted to the Catholic Church.[35]

No wikipedia também há menção a algumas publicações suas.

Fonte

80- Jacques Loew

Felipe Aquino contando a educação de Loew diz: “Jacques estudou em escolas protestantes e por fim, depois de muitas mudanças, tornou-se ateu.” Diz o convertido citado: “Mas fui para a Escola Dominical e minha fé se extinguiu.”

Após um período de leituras ateias e um período de doença, decide experimentar um retiro num mosteiro: “Meu Deus, se existes, faze-me conhecer-te”. Algum tempo depois virou padre.

No wikipedia há uma lista de publicações suas:
https://fr.wikipedia.org/wiki/Jacques_Loew

Fonte: Ateus convertidos de Felipe Aquino

81-Adolphe Retté

Ateo e materialista militante[2], aderisce alle idee anarchiche, esperienza descritta in Réflexions sur l’anarchie (1904). Nel 1906 si converte al cattolicesimo, testimoniando la sua nuova vita spirituale in opere in prosa, come Du Diable à Dieu (1907), Le Règne de la Bête (1908), Notes sur la psychologie de la conversion (1911) e La conversion (1927)[3].

Fonte

  • Adolphe Retté — testemunhos semelhantes de Josué Carduci e Aldo Brandirali -, em 1907, tornou pública a sua conversão, com o diário “Do diabo a Deus”. Cresceu e foi educado na fé, mas numa família dividida. Em adulto tornou-se ateu e inimigo da religião, dedicando-se a mostrar que Deus não existia. No final de uma conferência, um jardineiro interpela-o, dizendo que sabia que Deus não existe, mas perguntando que se o mundo não foi criado por ninguém, como é que tudo começou, o que é que a ciência sabe sobre o assunto. Intrigado por esta questão e sabendo que a ciência não tem uma resposta, começou a buscá-la, mormente quando lê a Divina Comédia, os cantos do Purgatório. Começa então a escutar uma voz interior que o desafia. Pouco a pouco vai descobrindo que a fé é luz e caminho, é verdade e vida. Ainda resiste, escrevendo contra a religião, mas já não havia volta a dar…

Fonte

82 — Theresa Aletheia Noble

Sr. Theresa Aletheia Noble, FSP is a former atheist who is now a religious sister with the Daughters of St. Paul. She lives in Boston, where she is an editor for Pauline Books and Media. She is the author of The Prodigal You Love: Inviting Loved Ones Back to the Church and Remember Your Death: Memento Mori Journal, Lenten Devotional, and Memento Mori: Prayers on the Last Things. Her newest book is Memento Mori: An Advent Companion on the Last Things. You can find her on social media @pursuedbytruth and at pursuedbytruth.com.

83 — Alec Guiness

Sim, o famoso Obi Wan Kenobi chegou a ser ateu e se converteu devido a um milagre.

Escreveu uma autobiografia, sendo elegível para a nossa lista:

84- Jon Fosse

Prêmio nobel de literatura em 2023!

“Cresceu numa família pietista, tendo um avô quacre, pacifista e esquerdista. Fosse, porém, declarou-se ateu na juventude.[2] Originalmente membro da Igreja da Noruega, converteu-se ao Catolicismo em 2013.[5]

Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Jon_Fosse

--

--